sexta-feira, 5 de abril de 2019

Shazam! (2019)

Quando nos lembramos do género de filme de super heróis que a DC costuma apresentar, dificilmente imaginamos algo tão solto, relaxado, fresco, e genuinamente divertido como Shazam. Este filme tem a varinha de condão de pegar nas coisas mais simples de um filme de Domingo à tarde, e sem estar extraordinariamente polvilhado de efeitos especiais (que os tem q.b. para este género de filme), consegue apresentar-se como uma comédia juvenil que vai agradar a qualquer pessoa com um sentido de humor apurado.

Billy Batson carrega o fardo de ser um miúdo abandonado à sua sorte, até que um dia é acolhido por uma família de acolhimento com vários irmãos de onde se destaca Freddy Freeman, um fanático por super heróis da DC, coisa que Billy não se interessa muito por, até um dia conhecer um feiticeiro que muda totalmente a sua vida, o seu propósito, e a sua relação com toda a sua família de acolhimento, principalmente com Freddy, uma das almas do filme. Durante toda a película existem dezenas de referências aos mais variados super heróis da DC, inclusive várias que me deixaram bastante contente por ainda hoje adorar os filmes alusivos a essas referências. Pegando nessas mesmas referências espalhadas pelo filme, no tremendo sentido de humor levado a cabo um pouco por todas as personagens, e na entrega com que este filme foi feito e produzido, Shazam é o filme de comédia do ano que ninguém pensou que fosse tão simples, e tão bom. Na verdade, ninguém pensava que a figura principal do filme, desempenhada por Zachari Levi, fosse tão engraçada e tão divertidamente ingénua quando toma contacto com o seu novo "eu", que o faz ganhar maturidade, talvez mais rápido do que ele alguma vez pensaria

Shazam pode não ser revolucionário, pode não ter cenas de acção amontoadas umas em cima das outras para fazer o espectador vibrar, e pode até ser categorizado como um filme para se ver numa época festiva como o Natal junto da família, mas está longe de ser um filme vulgar. É uma história escrita, interpretada, e vivida por intervenientes com um coração enorme, é um relâmpago que ninguém viu chegar, e nota-se que durante o filme (mesmo para além dos créditos), que todos os intervenientes sentiram vagas puras de diversão a dar vida a este super herói, inserido num mundo que não tem que ser sempre escuro e sombrio. É normal depois disto doer-vos a cara de tanto rir, a menos que sejam pessoas mesmo muito aborrecidas. Fiquem bem para além dos créditos, principalmente se forem como eu, que amo o universo da DC.



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