quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode IX - The Rise of Skywalker (2019)

O último capítulo da nova trilogia é um epitáfio servido de forma competente, com um andamento tremendo e alucinante, que atira cenas absolutamente soberbas de acção e aventura para o que qualquer fã de Star Wars pode desejar, onde existe também algum espaço para o choque e para tudo o que envolve concluir uma saga desta envergadura. J.J. Abrams (que também escreveu este argumento com Chris Terrio, Colin Trevorrow, e Derek Connolly) encarregou-se de realizar este épico.

A Resistência que sobreviveu enfrenta a Primeira Ordem que ameaça com um mortífero trunfo na manga toda uma galáxia, e por falar em trunfos, este filme embora a veloz colisão de emoções possa ofuscar algumas cenas, é um filme que tem imensos trunfos, que vão agradar a fãs mais recentes, como a outros de já longa data. As referências estão lá todas, e a forma como tudo foi montado, mostra que toda a equipa foi beber muita inspiração à primeira trilogia, mas sem nunca esquecer nenhuma da mitologia que foi desenvolvida ao longo dos vários episódios para se chegar aqui, e essa também é uma das grandes virtudes do filme: o respeito por todos os envolvidos nisto ao longo do tempo. É isto que é a "Força" de que os fãs de Star Wars tanto falam.

O elenco era o esperado dos filmes anteriores, mas mesmo assim houve espaço para surpresas. Só não houve mesmo espaço para respirar, tamanha é a avalanche de acontecimentos, de revelações, e de batalhas (quer interiores, quer de confronto físico). Tem enormes cenas de acção que mostram muito mais do cenários estonteantes, ou do típico confronto entre a luz e as trevas: mostram toda a dimensão desta mitologia de ficção científica criada por George Lucas, e que J.J. Abrams veio em socorro quando tudo parecia resvalar para o abismo. Este filme é também muito isso: uma viagem ao passado, e ao nosso abismo interior, para enfrentar-mos o pior dos medos, e daí trazer à superfície o melhor de nós. Brilhante conclusão.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Solo: A Star Wars Story (2018)

Foi com alguma surpresa, e também expectativa, que esperava para ver o que a Disney tinha reservado para este segundo spin off de Star Wars, desta vez para dar um background ao público sobre a personagem Han Solo, uma das mais carismáticas do Universo criado por George Lucas, e que boa parte de nós, não tem a noção do quanto importante ele foi. Ron Howard assumiu os controlos da realização do filme, muito ao jeito de um realizador ao estilo clássico, e não inventou. Entregou aos fãs de Star Wars uma aventura com o formato desejado.

Neste argumento escrito por Jonathan Kasdan e Lawrence Kasdan, todas as referências à volta de Han Solo (Alden Ehrenreich) estão presentes, e todas elas sobressaem organicamente num filme que recupera boa parte da nostalgia que foi crescer com Star Wars, desde o aparecimento do Chewbacca (desta vez representado por Joonas Suotamo), do Lando Calrissian (Donald Glover), e a que foram acrescentadas personagens intrigantes como Beckett (Woody Harrelson), Qi'ra (Emilia Clarke), o novo andróide L3-37 (Phoebe Waller-Bridge), e Dryden Vos (Paul Bettany), sem esquecer a nave mais famosa deste universo: o Millenium Falcon!

Este spin off é um pacote de pequenos grandes momentos condensados num filme com um andamento propício a grandes viragens, com acção, com aventura, e aquela fantasia característica do tipo de ficção científica que Star Wars habituou o público ao longo dos anos. Muito mais do que uma recreação nostálgica, é um filme que assume um risco tremendo, tal como a personagem central do mesmo, que viveu sempre no limite, e às vezes para lá do mesmo.


domingo, 15 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode VIII - The Last Jedi (2017)

O oitavo episódio realizado por Rian Johnson (e escrito pelo próprio), é um filme que recupera algum do misticismo do passado que vem com algumas personagens dos filmes anteriores da saga, como Luke Skywalker e a Princess Leia. Tem algo daquilo que mais tememos, e no nosso íntimo faz-nos tremer, sendo que é um filme que deixa imensas questões no ar, e é outro prelúdio ao que virá a seguir, um pouco à imagem do The Force Awakens.

Há medida que Rey começa a desenvolver o seu potencial junto de Luke Skywalker, a Resistência prepara-se para a inevitável batalha com a Primeira Ordem. Boa parte das figuras principais do episódio anterior estão novamente neste filme, que está com um andamento muito story telling, onde alguma acção foi deixada para segundo plano, num intuito de dar mais tempo às personagens para se interligarem entre si, de se descobrirem, e de explorarem territórios a que estas personagens ainda não tinham chegado.

No entanto, é um filme fracturante, um episódio que mexe um pouco com os conceitos que a base de fãs de Star Wars mais fiel estava habituada até então, mas não deixa de ser em ponto algum um bom episódio de Star Wars que solicita maturidade a algum público. A rampa de lançamento para o último capítulo está lançada, e que a Força esteja convosco.



sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Aquaman (2018)

Quando um dos melhores e mais jovens realizadores de Hollywood, James Wan, decide pegar num super herói que tinha pouca projecção no mundo (especialmente numa altura em que o universo da DC era olhado com muita desconfiança), mas encarrega-se de levar o projecto avante com um argumento escrito por si juntamente com David Johnson-McGoldrick, Will Beall, e Geoff Johns, há na verdade esperança que do fundo do oceano venha algo de verdadeiramente especial. E veio. Aquaman é um filme de super heróis, que é muito mais do que um simples reconcilio com o público, mas é igualmente, uma aventura cheia de grandes momentos de acção, comédia subtil, e um enorme espírito vencedor à volta da personagem central.

Depois dos acontecimentos da Liga da Justiça, este filme abre o livro sobre quem é Arthur Curry, o herdeiro ao trono da Atlântida que é meio humano, meio atlante, que se encontra a braços com a missão de travar uma guerra iminente entre a superfície, e o seu mundo. E o cataclismo de acontecimentos e memórias começam a entrelaçar-se numa teia que junta acção, efeitos especiais que mostram um mundo submerso de forma incrível, e momentos emocionantes de Cinema, protagonizados por um elenco de luxo que conta com Jason Momoa (Arthur), Amber Heard (Mera), Willem Dafoe (Vulko), Patrick Wilson (King Orm), Nicole Kidman (Queen Atlanna), Dolph Lundgren (King Nereus), e Yahya Abdul-Mateen II (Black Manta). Aliás, as grandes personagens do filme, desempanhadas por Jason Momoa e Amber Heard são absolutamente vibrantes, e mesmo através da sua tumultuosa relação, estas conseguem moldar os acontecimentos, e elevar a interecção com as restantes personagens a níveis brilhantes.

Aquaman é um projecto arrojado, corajoso, mas com um coração enorme de um titã adormecido nas profundezas do oceano, e cuja a memória, mensagem, e espírito resiliente jamais dificilmente serão esquecidos, pois a par de Wonder Woman, este filme é um diamante bem polido para o universo da DC, muito graças à visão incrível que James Wan teve para este filme, e ao facto de Jason Momoa ter sido escolhido por Zack Snyder (que produziu o filme) para Aquaman. Na verdade, é o melhor Aquaman que o mundo poderia desejar. Depois deste filme, nunca mais ninguém vai menosprezar esta personagem. Épico a todos níveis possíveis e imaginários. Dezembro sempre foi um mês do ano especial para mim, por variadíssimas razões que vão para além do Cinema, mas mantendo o tópico Cinema, este filme entrou na categoria de filme especial não só desta época, mas também no lugar que reservo aos meus filmes preferidos de sempre.



quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Rogue One: A Star Wars Story (2016)

Este spin-off lançado à parte da trilogia programada, conta a história da filha de um cientista do Império que se junta à Aliança Rebelde numa arriscada missão para resgatar os planos da Estrela da Morte.Gareth Edwards encarregou-se da realização de uma das histórias que mais intrigou os fãs de Star Wars deste sempre, e contou com a equipa composta por Chris Weitz, Tony Gilroy, John Knoll, e Gary Whitta para a escrita deste brilhante argumento que torna esta história ainda mais especial.

Tudo neste filme foi pensado para ser o serviço perfeito de referências ao passado, apelando ao coração dos fãs mais familiarizados com a saga, que por certo acharão esta aventura muito mais do que um simples revivalismo, e olharão como um importante complemento de um complexo universo criado por George Lucas. As novas personagens são de um carisma e impacto tremendo em todo o curso da história que vai ligar com a segunda trilogia (segundo a nova cronologia), personagens essas compostas por um elenco fabuloso que conta com Felicity Jones (Jyn Erso), Diego Luna (Cassian Andor), Alan Tudyk (K-2SO), Donnie Yen (Chirrut Îmwe), Ben Mendelsohn (Orson Krennic), Forest Whitaker (Saw Gerrera), e Mads Mikkelsen (Galen Erso) entre outros.

Esta história de Star Wars tem um tom trágico que vai ao âmbago da mais crispante rebeldia, para daí tocar profundamente nas emoções de todos os fãs da saga, com momentos de pura adrenalina, de êxtase, de choque, e de superação a cada passo dado, sendo que tem diálogos e momentos de acção icónicos, entre outras aparições que farão as delícias do público. Este é o melhor filme de Star Wars que a Disney produziu desde que tomou conta do franchise, e é um dos melhores filmes de sempre da saga. É também o meu filme preferido de 2016.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode VII - The Force Awakens (2015)

Era com alguma expectativa que se aguardava o começo de uma nova trilogia anunciada pelos estúdios Disney, depois da gigante produtora ter adquirido os direitos do franchise Star Wars a George Lucas, e assim aconteceu o Despertar da Força, realizado por J.J. Abrams, que escreveu igualmente o argumento com Lawrence Kasdan e Michael Arndt, que dava continuação a uma das mais extraordinárias sagas de Cinema de todos os tempos.

3 décadas depois da derrota do Império, uma nova ameaça ergue-se sobre a galáxia sobre a forma militar da Primeira Ordem. No entanto, um rebelde Stormtrooper chamado Finn, e uma sucateira de nome Rey, são apanhados pela Resistência que tenta desesperadamente encontrar o paradeiro de Luke Skywalker. E a partir daqui, tudo começa a ser adrenalina pura, daquela a que os fãs de Star Wars estão habituados, com diálogos eficazes, lutas e perseguições de cortar a respiração, e revelações que vão muito para além de um novo droid (BB-8), Han Solo e o seu inseparável amigo Chewbacca, e quem é na verdade um novo vilão desta trilogia, Kylo-Ren.

Alguns actores que encarnaram personagens icónicas nos antigos filmes, voltaram para esta nova aventura: Harrison Ford (Han Solo), Mark Hamill (Luke Skywalker), Carrie Fisher (Princess Leia), Anthony Daniels (C-3PO), e Peter Mayhew (Chewbacca), a que se juntaram novos e talentosos actores que dão vida às novas personagens da saga, como Adam Driver (Kylo Ren), Daisy Ridley (Rey), John Boyega (Finn), Oscar Isaac (Poe Dameron) Lupita Nyong'o (Maz Kanata), Andy Serkis (Supreme Leader Snoke), e Domhnall Gleeson (General Hux), que formam o elenco do ponto de partida para uma incrível aventura entre a luz e as trevas, entre o bem e o mal, e entre aquilo que de inexplicável tem este universo de ficção científica que fascina geração após geração.



domingo, 8 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi (1983)

O último capítulo da segundo trilogia, segundo a nova cronologia, é o meu filme preferido de Star Wars. Lembro-me de quando comecei a interessar-me por Cinema com 9 anos de idade, de este ter sido um dos primeiros filmes que aluguei, e imediatamente fiquei deslumbrado com toda a mitologia presente, as personagens, a ficção, o enredo, as cenas de acção, e a grande mensagem por detrás deste filme, que me levou a descobrir a saga, e a constatar que isto seria um amor para toda a vida.

Realizado por Richard Marquand, e escrito por Lawrence Kasda juntamente com George Lucas, a continuação desta aventura mostra-nos um jovem (mas já mestre) Jedi Skywalker mais maduro, treinado, e consciente da sua tremenda importância nesta galáxia de emoções fortes, um jovem Skywalker que não tem receio de ir numa arriscada missão até ao covil de Jabba the Hutt, enquanto os rebeles se juntam numa missão em Endor com o objectivo de destruir a Estrela da Morte. Não obstante tudo isto, Luke Skywalker ainda tem esperança de conseguir tocar o lado humano do seu pai Anakin Skywalker (James Earl Jones, a voz de Darth Vader esá melhor que nunca neste filme), e salvá-lo das garras do Imperador Palpatine.

Contando com todas as personagens icónicas que suportam o imaginário deste universo, e que estiveram presentes nos filmes anteriores, esta história é muito mais do que um simples filme de Star Wars. É uma força maior do que qualquer aventura escrita até então (falamos de 1983), e que foi nomeado para 4 Oscares (não compreendo como Hollywood não premiou isto devidamente), mas isso pouco importa, porque este capítulo ainda hoje é uma enorme referência do quão grandiosa esta saga é, e considero pessoalmente, um dos 10 melhores filmes de todos os tempos. E já agora permitam-me isto: que final extraordinário.



sábado, 7 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back (1980)

Segundo a nova cronologia, este episódio marcou a saga para sempre como uma continuação que mostrava toda a sua vitalidade, sentido de aventura, e espírito rebelde do universo criado por George Lucas, que escreveu o argumento juntamente com Leigh Brackett e Lawrence Kasdan, sendo que a realização foi delegada para Irvin Kershner.

De volta estão também as icónicas personagens desta saga, como Darth Vader (interpretado por David Prowse), Han Solo, Princess Leia, Chewbacca (interpretado por Peter Mayhew), Luke Skywalker, os droids, e acrescentando Lando Calrissian (interpretado por Billy Dee Williams), que fazem parte deste épico de ficção científica que cimentou uma posição firme no mundo do Cinema como uma das melhores sagas de sempre. Neste capítulo, depois dos rebeldes terem sido vencidos pelo Império no planeta de gelo Hoth, Luke Skywalker começa o seu treino com o mestre Yoda (com voz de Frank Oz), enquanto o restante grupo é perseguido por Darth Vader, e o caçador de prémios Boba Fett (interpretado por Jeremy Bulloch).

É com este filme que se percebe a enorme profundidade de todas estas personagens, numa galáxia que tem uma mitologia própria, cheia de momentos brilhantes de Cinema, que vão bem para além de efeitos especiais e batalhas no espaço. Tem um genuíno confronto entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, e conseguiu catapultar os filmes de ficção científica para um nível que até então não tinham conseguido atingir. Nos Oscares de 1981 ganhou o prémio para Melhor Mistura de Som, e ainda hoje este episódio de Star Wars é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode IV - A New Hope (1977)

O início de todo o universo de Star Wars, na longínqua década de 70 (segundo a nova cronologia é o episódio IV nos dias que correm), foi uma arrojada e desafiante demanda que levou as tecnologias do Cinema ao limite, e apresentou de forma esplendorosa (para a época) o mundo que mistura ficção científica com muita acção e aventura, criado por George Lucas.

Luke Skywalker junta forças com um Cavaleiro Jedi, um piloto, um Wookie, e 2 droids para tentarem salvar a galáxia da estação destruidora de mundos do Império, enquanto igualmente tentam salvar a Princesa Leia das garras do misterioso Darth Vader. Este argumento escrito por George Lucas (que também realizou o filme), foi a entrada perfeita para um universo que viria a revelar personagens icónicas ao mundo, que iriam figurar na memória de todos durante gerações, sendo que aqui encontramos muito mais do que naves espaciais, batalhas com sabres de luz, e explosões. Encontramos conflitos de ideais e Humanidade (algo que falta muito nos dias que correm).

Contando com um elenco de luxo composto por Mark Hamill (Luke Skywalker), Harrison Ford (Han Solo), Carrie Fisher (Princesa Leia), Alec Guinness (Obi-Wan Kenobi), Anthony Daniels (C-3PO), entre outros, este filme tornou-se a rampa de lançamento para uma saga que viria a desafiar os limites da imaginação, sendo que apresentou também ao mundo um brilhante tema introdutório inserido na banda sonora composta por John Williams, que viria a figurar em cada introdução de cada um dos filmes que se viram a fazer no futuro, ficando assim conhecido como o eterno tema de Star Wars. Uma viagem extraordinária.



Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith (2005)

O último capítulo desta trilogia, segundo a nova cronologia, é um festival de emoções fortes, muita acção, e momentos verdadeiramente incríveis que à dimensão de Star Wars, tornam tudo mais complexo de ser descrito por palavras. Durante a Guerra dos Clones que já dura à 3 anos, e com os Jedi como a última esperança para a salvação da Galáxia, Anakin Skywalker começa a actuar como um agente duplo de forma a fazer a ligação entre o Concelho Jedi e o Senador Palpatine, enquanto Obi-Wan lançasse para descobrir uma terrível ameaça.

George Lucas escreveu um argumento (e realizou igualmente o filme) que tem tudo perfeitamente equilibrado entre o mais épico dos momentos, e a mais profunda das tragédias. Todas as personagens fundamentais desta trilogia tem o seu momento para brilhar, e todo o filme é comandado por um tom negro que vai ficando cada vez mais sinistro à medida que o filme vai avançando. Não é apenas um episódio feitos de grandes momentos, mas é também um reflexo do complexo Universo de Star Wars perfeitamente bem montado, com os enredos políticos, sociais, e muito sentimentos à flor da pele, tudo isto emparelhado num brilhante filme que à muito passou as fronteiras da ficção científica.

A conclusão de um episódio que à partida muitos de nós já sabíamos como iria terminar, revela-se mesmo assim um enorme colosso difícil de digerir, mas pelas melhores razões, sendo que existem aqui muitos elementos e muitas cenas que nos farão voltar a ver o filme várias vezes. Um tremendo final para esta trilogia, que é mais uma aventura extraordinária de todas as personagens centrais do filme, que é no fundo mais uma peça do puzzle que forma uma das melhores sagas de Cinema de todos os tempos.



terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode II - Attack of the Clones (2002)

O segundo episódio segundo a nova cronologia, transporta-nos para uma altura em que Anakin Skywalker já tem mais 10 anos, e já é um aprendiz Jedi sobre o comando de Obi-Wan Kenobi. Enquanto Anakin vive um romance escondido com Padmé Amidala, Obi-Wan investiga uma tentativa de assassinato ao senador, e através da sua investigação descobre um intrigante e misterioso exército de clones.

George Lucas voltou a realizar e a escrever (juntamente com Jonathan Hales) esta maravilhosa aventura cheia de reviravoltas, momentos incríveis de tensão, e uma boa dose de grandes cenas de acção que aliam ficção científica à mais refinada acção. As personagens centrais do anterior episódio transitaram para este, sendo que agora Anakin Skywalker é interpretado por Hayden Christensen, e mostra um aprendiz Jedi que começa igualmente a entender o seu papel em todo este conflito, e a ter noção do seu tremendo potencial. Christopher Lee como Count Dooku / Darth Tyranus, e Samuel L. Jackson como Mace Windu, dão igualmente toda uma outra profundidade a este episódio.

É mais uma história que prova novamente porque Star Wars é muito mais do que um simples filme de ficção científica, ou mais do que um banal filme de acção. Este episódio particularmente é uma autêntica prova de superação de várias personagens, cujo objectivo é maior que a vida, sendo que há outras personagens que se revelam uma agradável surpresa. Um filme que lança a rede perfeita para aquilo que será o último episódio desta trilogia.



domingo, 1 de dezembro de 2019

Star Wars: Episode I - The Phantom Menace (1999)

Segundo a nova cronologia, a ameaça fantasma abriu as hostilidades de uma das melhores sagas de Cinema de sempre. Num universo submerso pela tensão e pelo terror de um tirano Império, 2 Jedi encontram um miúdo de nome Anakin Skywalker num planeta distante, cujas habilidades pode trazer um equilíbrio essencial à "Força". É a partir daqui que tudo se desenvolve numa enorme aventura, que alia fantasia e acção de forma tremenda à ficção científica criada, escrita e realizada por George Lucas.

Liam Neeson (Qui-Gon Jinn), Ewan McGregor (Obi-Wan Kenobi, uma das icónicas personagens do franchise), Natalie Portman (Queen Amidala / Padmé), e Ian McDiarmid (Senator Palpatine, outra personagem icónica de Star Wars), são alguns dos actores de um extenso elenco que dá vida a este Universo que apaixonou milhões de pessoas ao longo dos anos, em que não foram esquecidos os droids, as lutas de sabre de luz, as naves espaciais, e todo o ambiente de um franchise que é muito do que um simples franchise. É uma representação das nossas batalhas diárias num Universo bem distante daqui.

George Lucas ao expandir a Guerra das Estrelas desta forma, deu uma profundidade incrível à linhagem Skywalker, explorou outros mundos ligados à política e às manobras de diversão das instâncias presentes, e mostrou igualmente como Oki-Wan Kenobi é uma personagem importantíssima em todo o desenvolvimento quer do filme, quer dos futuros capítulos. O início de uma viagem fantástica.