sábado, 24 de agosto de 2019

I, Tonya (2017)

Este biografia de Tonya Harding, é talvez o papel mais desafiante que a actriz Margot Robbie teve até hoje, e depois de se assistir a esta história de vida, com tudo o que uma história de vida tem, desde drama a comédia, desde altos e baixos, e desde certezas a incertezas, percebe-se o porquê.

Esta retrospectiva da vida de Tonya Harding, uma patinadora de gelo que subiu a pique contra todas as adversidades da vida, tornando-se parte da equipa de patinagem de gelo que foi aos Jogos Olímpicos pelos Estados Unidos, é uma corrosiva e intensa trama que retrata boa parte das dificuldades de uma mulher nascida num meio bastante difícil, com uma conjuntura bastante complicada à sua volta, e que persegue com unhas e dentes o seu sonho, porque mesmo contra todas as farpas que a vida lhe mandou, ela continuou a perseguir o seu sonho, com todas as dúvidas de uma personalidade complicada, e com todas as certezas de uma mente que por caminhos tortos, lá encontrou o seu rumo.

Escrito por Steven Rogers, e realizador por Craig Gillespie, é um filme tremendo sobre dedicação ao que se gosta, e Margot Robbie teve aqui a sua primeira nomeação para os Oscares interpretando Tonya Harding (merecia tanto o Oscar na minha opinião) de forma brilhante, sendo que o restante elenco comporto por Sebastian Stan (Jeff), Allison Janney (LaVona, vencedora do Oscar para Melhor Actriz Secundária), Julianne Nicholson (Diane Rawlinson), e Paul Walter Hauser (Shawn), complementam um leque de excelentes interpretações, com momentos deliciosos de entrega às suas personagens.



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