terça-feira, 15 de outubro de 2019

Bram Stocker's Dracula (1992)

Um dos filmes ícone dos anos 90, que me fez despertar o gosto não só por Cinema desde jovem, mas igualmente por filmes de Terror, é esta fantástica adaptação do livro de Bram Stocker, Dracula. Muito diferente das normais películas de romance, este filme que partilha ambos os ambientes de um filme de horror, e de um filme romântico, é uma história crepitante de uma das figuras mais tenebrosas e míticas do universo do fantástico, o Conde Drácula, apresentada de uma forma absolutamente brilhante pelo realizador Francis Ford Coppola.

Escrito por James V. Hart, este fascinante argumento apresenta a história do conde da Transilvânia que viaja até Londres para seduzir aquela que acredita ser a reencarnação do seu antigo amor de outra época, e a partir daqui todo o filme ganha uma outra dimensão bem para além daquilo que o comum filme de terror / romance pode conter. Contando com um elenco de luxo composto por Gary Oldman (o melhor Drácula que já vi até hoje), Winona Ryder, Anthony Hopkins, Keanu Reeves, Richard E. Grant, Tom Waits, e Monica Bellucci, é um luxuoso e sedutor conto que gota a gota se vai apoderando do espectador, e que sub-conscientemente o envolve numa penumbra de difícil de resistir, com uma energia própria vinda dos planos e cenários do filme, com os actores a darem muito de si a estas personagens. 

Vencedor de 3 Oscares (Melhor Maquilhagem, Melhores Efeitos, e Melhor Guarda Roupa), entre tantos outros prémios e nomeações, este filme eleva a figura de Drácula a um nível palpável de excelência, exuberante na sua frieza, assim como quente no seu despertar de sentidos no espectador. Um filme intemporal e à falta de melhor descrição, é numa palavra todo ele extraordinário.



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