sexta-feira, 10 de abril de 2020

Robocop (1987)

1987, fixem este ano. Podem acreditar ou não, mas o realizador Paul Verhoeven travou uma das mais épicas batalhas contra a censura no Cinema para lançar a melhor versão de sempre do polícia do futuro. Uma versão crua e violenta, mas que se veio a tornar clássica, icónica, e na minha opinião, é um dos melhores filmes de acção de sempre, que mistura igualmente ficção científica, e um certo dramatismo à volta do nascimento desta personagem.

Numa Detroit mergulhada no profundo caos e no crime sem algum tipo de punição, um projecto de um robô polícia ganha forma como sendo a única forma de salvação, quer para uma cidade à beira do colapso, quer para Murphy, que depois da sua morte, se vê ressuscitado num temível e implacável ciborgue assombrado pelas suas memórias humanas. A dupla Edward Neumeier e Michael Miner escreveram um filme que poderia apenas ser uma adaptação morna de uma personagem fantástica, mas a verdade é que o filme é tão intenso como a sua personagem principal.

Caso nunca tenham visto isto, vale a pena despender um pouco de tempo e testemunhar um dos filmes de acção mais marcantes dos anos 80, e que muito contribuiu para a evolução do Cinema de acção, da própria classificação de filmes daí em diante, e começou um franchise que deu ao mundo videojogos, uma série de TV, bandas desenhadas, mais 2 filmes (esqueçamos o reboot por favor), e a saudosa frase: "Dead or alive you're coming with me".



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