segunda-feira, 27 de maio de 2019

X-Men (2000)

Foi a primeira grande adaptação ao cinema da Marvel, pelas mãos da Fox, de um dos universos mais carismáticos da editora de bandas de desenhadas, X-Men. Como fã que teve comics destes comparados na banca da esquina, e que conhece bem este universo, era com algum entusiasmo que assisti a esta adaptação, que não sendo perfeita, foi um excelente início para tudo aquilo que os X-Men poderiam ser, e uma boa introdução destas personagens para todos aqueles que não estão familiarizados com este mundo, que também ele teve muito a mão de Stan Lee.

Realizado e escrito por Bryan Singer (que teve a ajuda no argumento de Tom DeSanto), este filme mostra um conjunto de pessoas com habilidades especiais, conhecidos como mutantes, que encontram uma família na mansão / escola do Professor Xavier (também ele um mutante com habilidades psíquicas), depois de terem sido excluídos pela sociedade que temia os seus poderes, e os considera devido a isso, uma aberração. No fundo, uma analogia da maior parte de nós próprios, quando conhecemos alguém diferente, com maneiras de estar e ser diferentes, e que devido a esse facto, a sociedade nem sempre encara isso com leviandade. Muito por culpa de quem se deixa engolir pela máquina, aniquilando o ser humano que há em si.

Claro que neste filme que ganhou vários prémios, e foi nomeando para tantos outros, também aparecem os maus da fita que acham que os mutantes devem controlar o mundo devido ao estigma contra eles que os humanos têm, liderados por Eric Lensherr, e dentro confronto nasce a alma de um filme que diz muito mais sobre nós próprios, do que possamos à primeira vista pensar. Hugh Jackman (Wolverine), Patrick Stewart (Professor X), Ian McKellen (Magneto), Famke Janssen (Jean Grey), James Marsden (Cyclops), Halle Berry (Storm), e Anna Paquin (Rogue) compõem um elenco de luxo de um filme que viria a revelar um franchise incrível.



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