sábado, 21 de março de 2020

1917 (2019)

6 de Abril de 1917. Nesta data, durante a Primeira Grande Guerra, 2 soldados partem em missão numa verdadeira corrida contra o tempo para entregar uma mensagem a um regimento de infantaria Britânica que se preparava para atacar território inimigo, salvando assim 1600 homens de uma morte certa preparada pelo exército inimigo. 

Sam Mendes, que realizou o filme e escreveu este argumento (juntamente com Krysty Wilson-Cairns), baseou-se nas histórias do seu avô para criar este empolgante épico sobre coragem, medo, e superação, para que a Humanidade nunca se esqueça de que mesmo em tempos tiranos que nos roubam toda a esperança, o melhor dos Homens vem ao de cima através de actos de verdadeira Humanidade, numa vertiginosa corrida contra um dos nossos maiores inimigos: o tempo. E como ele é precioso, enquanto o espectador é mergulhado no desespero da guerra. Sem pausas.

A música de Thomas Newman é sem dúvida um dos pontos altos do filme, assim como a brilhante cinematografia de Roger Deakins, que dá a ideia de que todo o filme se desenvolve num único plano, e numa única cena, sem esquecer na minha opinião, outro grande ponto alto do filme que é a interpretação de George MacKay (Lance Corporal Schofield), cuja alma da personagem brota do mais infértil solo para transmitir toda a agonia vivida durante esta fustigante viagem. Sam Mendes dá ao mundo uma história que pode inspirar a Humanidade em ter vontade de se tornar mais humana, e como isso em tempos de quarentena pode ser vital para o nosso amanhã.



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